"Ronc, ronc, ronc,
Vem o burrico a zurrar;
O cabrito vem aos pinchos
Para o milho manducar.
Chico, chico, chico,
Vem o porco no chiqueiro.
O porco, a porca e o porquinho,
Todos vêm num instantinho
Para ter milho primeiro.
O milho planta virtude,
Dá-nos tanta coisa boa:
Dá-nos canjica, pipoca,
Maizena, bolos e broas.
Da maizena nós fazemos
Um delicioso mingau.
Quanta coisa dá o milho:
Pamonha, sopa e curau.
Milho é pão da bicharada,
É pão do homem também!
Muita gente apatacada
Vive do milho que tem."
Esta linda poesia vem das memórias de infância da minha mãe. Queremos descobrir o autor. Se alguém tiver alguma pista, não deixe de comentar!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
pela abordagem rural sobre o milho, e por tamanha sensibilidade creio que como outris poemas sobre milho e bicharada , trata-se de poema da nossa saudosa Cora Coralina. Adoro seus poemas
Minha avó é mineira e em todas as festas de aniversario da família ela recita esse e outros poemas e diz que sua irmã aprendera na sua infância quando ia pra escola e minha avó ouvia ela recitando pra decorar e ela também acabou decorando.. :)
Minha avó é mineira e em todas as festas de aniversario da família ela recita esse e outros poemas e diz que sua irmã aprendera na sua infância quando ia pra escola e minha avó ouvia ela recitando pra decorar e ela também acabou decorando.. :)
Minha avó é mineira e em todas as festas de aniversario da família ela recita esse e outros poemas e diz que sua irmã aprendera na sua infância quando ia pra escola e minha avó ouvia ela recitando pra decorar e ela também acabou decorando.. :)
Quando criança, na antiga uescola primária, eu citava esta poesia, na década de 60.
Eu me lembro, uma palavra que consta "apatacada, aprendi que significa "endinheirada".
Essa poesia sobre o milho,
Quando criança, estudei em três cartilhas: LER, SABER E RIQUEZAS DO BRASIL esta, de Teobaldo Miranda Santos. Suponho que seja desse autor.
Eu imagino que seja de Pedro Diniz, como o poema Vozes dos animais.
Eu li essa poesia por volta de 1963 quando estudava no ginásio, só me lembrava da última estrofe, coloquei no Google e ele me trouxe completa. Também desconheço o autor.
Postar um comentário