sábado, 29 de dezembro de 2007

Descobri o que é "equilíbrio"

Amo etimologia. Amo descobrir a origem das palavras, por que elas são do jeito que são, e a relação com palavras semelhantes.

Muitas vezes usamos as palavras sem prestar atenção nelas, mas quando nossos olhos se abrem para sua formação, encontramos tesouros tão preciosos que formam associações indeléveis em nossa memória.

Lembro-me, por exemplo, do insight que teve um amigo meu quando descobriu que "controle remoto" não eram apenas palavras "aleatórias" usadas para nomear um aparelho, mas tinham um significado, que era a sua própria função: um controle à distância. É disso que falo, do prazer da descoberta do significado original das palavras.

Hoje estava procurando uma palavra para comentar, via MSN, o novo relacionamento de um outro amigo. Ele está tendo um amor correspondido e, ao que parece, de forma igual para ambas as partes. Quis comentar que é muito bom ter uma correspondência assim, e foi aí que me faltou a palavra. Queria um modo de expressar que a correspondência tinha pesos iguais para ambas as partes. Quando a palavra "equilíbrio" me apareceu caindo como uma luva, descobri sua origem na hora: equi (igual) e libra (peso). Eureka!

Também foi assim quando recentemente minha esposa comentou sobre outra pessoa: "ela foi e levou suas crias...". Uma lâmpada se acendeu em minha mente. Uma analogia vai deixar bem claro o que descobri.
Quem espera tem esperança;
Quem cria tem criança!

Espetacular, não? ;-)

1Cor 12,3

Pode parecer infantil o que vou dizer, mas por muito tempo interpretei esta passagem de maneira errada.

"Ninguém pode dizer 'Jesus é o Senhor' senão no Espírito Santo."

"Ora," pensava eu, "ao que me parece, qualquer um pode pronunciar essas palavras a qualquer momento, sem estar necessariamente ungido no Espírito Santo."

Isso é verdade, mas neste trecho "dizer" significa assumir como verdade, expressar o sentimento da alma e não apenas pronunciar palavras. Dizer "Jesus é o Senhor" significa, então, assumi-lo como senhor, mestre, patrão, e servi-lo com obediência, como um escravo deve servir a seu senhor. Quem assim procede o faz no Espírito Santo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O catador de papel mais criativo de Avaré

Sou fã desse cara! Em Avaré temos vários catadores de recicláveis com seus carrinhos pela cidade, mas esse aí incrementou o seu: tem placa, farol, rádio (de carro!), retrovisores (um de cada lado, pelo menos), e tem até extintor de incêndio!!! E agora, nesta época de natal, está até vestido a caráter, e sai dando tchauzinho para as crianças.

Pessoas assim, criativas, vão pra frente, independente da condição social em que se encontram. Pode-se ver que tem até patrocínio em seu carro, e já o vi trabalhando como Papai Noel em uma loja. É revigorante encontrar exemplos como esse, num mundo onde há tantas pessoas com mais oportunidade que são desanimados e/ou têm medo de fazer acontecer.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Meu livro vai pra 2ª edição!!!

É com muita alegria que anuncio que meu livro, Sete universos nada paralelos está indo para sua segunda edição!!!

A Prefeitura de Belo Horizonte adotou o livro como material didático no ensino municipal, e 3000 livros estão sendo impressos neste momento.

Há um vínculo muito interessante entre meu livro e Belo Horizonte. O livro já havia sido adotado anteriormente pelo Colégio Santa Branca, de lá. E também é de lá a primeira compra do meu livro (meu amigo Fafers fez questão de ser o primeiro comprador oficial).

Estou muito feliz, e agradeço a Deus, à Papirus Editora, e aos meus amigos e familiares que me deram apoio e festejam comigo hoje.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Questão polêmica em prova de informática

Recentemente houve um concurso para Escrevente, que inclui questões de informática, e que alguns amigos e parentes prestaram. (Não foi o meu caso.)

Uma das questões pedia para indicar se está correta a afirmação "o URL http://www.abc.com.br indica que, por meio do Protocolo http, pode ser acessado um recurso (a página da empresa abc) no servidor de nome www.abc.com.br".

Em princípio eu não vi problemas nessa afirmativa e a consideraria como certa.

No entanto, alguns amigos consideram impróprio dizer que www.abc.com.br seja o nome do servidor. Rigorosamente, www.abc.com.br é nome de domínio, que aponta para um servidor, mas não diretamente o nome do servidor.

Como a questão continua em pauta até hoje, resolvi expor minha opinião, aproveitando-me do meu direito à liberdade de expressão, ainda que eu esteja eventualmente equivocado.

Como identificar o servidor, parte I

A grande questão do problema da mencionada assertiva não é a diferença entre domínio e servidor, mas sim a identificação do servidor.

Conforme a assertiva, os recursos (a página de internet) estão no servidor. Como identificar o servidor? Tudo o que sabemos sobre ele é que está de alguma forma relacionado a www.abc.com.br.

Muito bem; então, qual a relação entre esse servidor e www.abc.com.br? Como expressar essa relação de forma rigorosa e de forma simples, ao mesmo tempo?

Forma correta rigososa: "servidor apontado pelo domínio www.abc.com.br" ou "servidor cujo domínio é www.abc.com.br".
Forma correta simples: "servidor apontado por www.abc.com.br".
Forma simples: "servidor de nome www.abc.com.br".
Forma direta: "servidor www.abc.com.br".

Qualquer um vai entender qual é o servidor, em qualquer caso acima, porque um domíno só pode apontar para um único servidor.

Como você chega ao servidor a partir de www.abc.com.br, não vejo problemas em identificar o servidor como www.abc.com.br. E identificação é nome.

Como um amigo bem mencionou na redação de seu recurso, um servidor pode ter vários domínios apontados para si.

Mas também não vejo problemas em um servidor ter vários nomes. Vários nomes, vários apelidos, várias identificações, etc., assim como há várias palavras para uma coisa só na língua portuguesa. (Por exemplo: língua = idioma.)

No entanto, embora as duas páginas www.abc.com.br e www.def.com.br possam estar no mesmo servidor, elas podem trazer conteúdos diferentes, porque não necessariamente apontam para o mesmo caminho dentro do servidor. Embora rigorosamente www.abc.com.br seja nome de domínio, também pode ser usado (com menos propriedade) como nome de página, nome de site, nome de portal e até mesmo nome de servidor.

Como identificar o servidor, parte II

De outra forma, como poderíamos identificar um servidor?

Um computador pode ser identificado numa rede interna de várias formas:
- pelo seu IP;
- pelo seu MAC ADDRESS (número da placa de rede);
- pelo nome da máquina.

Na internet, no entanto, há apenas duas formas de identificá-lo:
- pelo seu IP;
- pelo seu domínio.

Há alguns casos de servidores cujos IPs são dinâmicos e que só o domínio pode identificá-lo. Há outros casos de computadores que possuem IP mas não possuem domínio registrado, de forma que só o IP pode identificá-lo (por exemplo: http://192.168.0.1).

Consultando a sintaxe de URL em http://www.w3.org/Addressing/URL/5_BNF.html, fica patente que o que se segue ao protocolo, quando não é o IP, é o "hostname", literalmente "nome do servidor".

O problema da questão pode estar na definição de URL.

A (o?) URL http://www.abc.com.br indica que, pelo protocolo HTTP, pode ser acessada a página de internet apontada pelo domínio www.abc.com.br.

Isso é correto, independentemente de servidores e seus nomes.

Essa página nem precisa ser da empresa ABC; pode ser da empresa ABB, que não conseguiu registrar www.abb.com.br porque outra o fez primeiro, e então tentou www.abc.com.br e conseguiu.

Ou então a concorrente DEF pode ter comprado o domínio www.abc.com.br para redirecioná-lo para www.def.com.br, o que é muito comum de acontecer com domínios reais.

Assim, é muita presunção afirmar que é correto dizer que por www.abc.com.br eu vou acessar a página da empresa ABC. Isto sim é um bom motivo para um recurso; para mim, muito melhor do que questionar a validade de se usar um nome de domínio para identificar um servidor.

No entanto, ainda com todos esses tropeços de rigorosidade e clareza de uma afirmação cuja veracidade ou falsidade pode definir os candidatos que vão preencher as vagas, eu a consideraria verdadeira, no contexto da realização da prova, levando em conta minha primeira impressão, a ansiedade e o tempo restante para resolver as outras questões. Não que eu esteja certo; é apenas o modo como eu resolveria essa questão.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Uma outra Tropa de Elite

Você pode ler este texto sem medo, pois não contém spoilers. Se você não assistiu ao filme e pretende vê-lo, não revelo nada que seja novidade.

Este foi um filme que relutei em assistir, por querer evitar ver cenas de violência. Mas fui sendo cercado por todos os lados, por DVDs que amigos que me ofereciam, até que minha irmã me convenceu de que eu não veria cenas de "Jogos Mortais" nele. Providencialmente eu e minha esposa passamos perto do cinema e descobrimos que era dia de preço promocional. Era a nossa deixa.

Por fim, com relação às cenas de violência, não tem nada muito além do que já é comum em filmes de ação norte-americanos que passam todos os dias na TV. E tinha menos palavrões do que me falaram que tinha. Só não gosto de encarar a violência como algo normal, porque não é.

Mesmo assim saí do cinema com a sensação de que deveria resolver meus problemas de forma estúpida, e me senti mal por isso; mas foi só nos primeiros minutos. É normal eu sair do cinema no clima do filme. Quando vejo filmes de OVNIs saio involuntariamente olhando para o céu.

Antes mesmo de chegar em casa eu já havia tirado algo de positivo do filme para minha vida. A objetividade do Capitão Nascimento, por exemplo, reforça minha filosofia do "Faça o que tem que ser feito"; não de forma estúpida, mas sem ficar enroscado em dúvidas inúteis que só atrasam a realização de nossos projetos. Mas, acima disso, a luta deles contra os inimigos serve de exemplo para a nossa luta contra o pecado e a injustiça, e a determinação deles é exemplo para nossa determinação nos serviços paroquiais.

Tenho notado que há uma tendência de as pessoas ficarem fãs do Capitão Nascimento e quererem imitá-lo na vida real. Se você também se sentiu impelido a usar sua força, inteligência, talento, garra e conhecimento em prol de um mundo melhor, pode se alistar na "Tropa de Elite de Deus". Há batalhões precisando de gente com o seu talento nos serviços de sua igreja. Há lugar para todo mundo. Lá você pode se sentir útil e realizado por aproveitar tudo o que você tem de bom a favor de um mundo melhor, para você e para os outros, por contribuir para com a felicidade e a Salvação das pessoas ao ajudar a levar Deus até elas. Sei por experiência própria; vale a pena.

E não é porque alguns de nós já trabalhamos para Deus que podemos fazer esse trabalho de qualquer jeito. Não dá pra ser forte, resistente e determinado nas coisas do mundo e não aproveitar esse talento todo para as obras de Deus, que são as mais importantes. Ora, se é para imitar o Nascimento, imitemo-lo para o bem, para coisas valiosas. Será o melhor para todos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Um passeio em Júpiter

Às vezes eu tenho sonhos tão grandes, malucos e consistentes, que parecem verdadeiros contos surrealistas. Esta noite tive um desses.

Sonhei que pousei em Júpiter. Não sei como; quando percebi, já estava lá. Parece que havia alguém ou alguma coisa junto comigo, mas não consigo distinguir o que era. Poderia ser meu palmtop, um cãozinho, um amigo ou até a minha esposa. Ou a minha sombra.

Eu estava lá, com sol quente, sem nenhuma roupa especial, como se estivesse na Terra. Eu estava passeando na superfície sólida, lembrando-me que lera em algum lugar que a superfície deveria ser líquida. "Eles devem ter se enganado", pensei. Assim, passeando pela rua, resolvi entrar numa casa à esquerda. Entrei, fui até o quintal e entrei pelos fundos, na cozinha. Tudo era branco: a casa, a cozinha, as cadeiras, a mesa... e o que estava em cima dela também.

Sobre a mesa havia uma estrutura complexa que me chamou a atenção. Parecia uma cidade em miniatura, só que suspensa (sobre algumas colunas finas; não flutuante). Havia um elevador que levava da superfície da mesa da cozinha até a entrada da cidade. Deveria caber um bonequinho do Playmobil no elevador; talvez mais magro. Fiquei maravilhado! Eu estava vendo a primeira evidência de uma civilização alienígena, uma civilização de Júpiter!!!

É lógico que eu quis conhecer a cidade; então fiquei pequenininho e entrei no elevador. O elevador parecia uma rolha oca suspensa por um barbante e uma roldana. A gente puxava a corda do outro lado para subir, como elevadores de andaimes. Não havia eletricidade na cidade; eles não chegaram a esse ponto. "Os súditos da Rainha devem puxar essas cordas para ela", pensei, imaginando pequeninos escravos egípcios mascarados puxando o elevador.

Cheguei lá e fiquei observando aspectos de sua cultura. A cidade estava vazia, mas havia prateleiras com garrafas. O rótulo de cada garrafa parecia uma bandeira diferente. "Devem ser bandeiras de times de algum esporte que eles praticam por aqui", pensei. Exceto pelas garafas coloridas e seus rótulos, tudo permanecia branco.

Depois de olhar as garrafas e intentar caminhar para o centro da cidade, mais ensolarado (eu estava numa área coberta), tive impressão de ter reconhecido uma bandeira. "Mas aquela uma parecia a do Flamengo!", pensei comigo. Dei meia-volta e fui confirmar. Olhei as garrafas e vi: "Sim, esta é a do Flamengo!" (Não era a do Flamengo de verdade, mas no sonho era.) "Não são todas bandeiras conhecidas?", perguntei ao meu acompanhante, que confirmou a bandeira de alguns times. De repente estava reconhecendo vários. Encontrei até a do Corínthians (meu time) lá no meio.

Era a minha decepção. O que pensei ser uma civilização alienígena era apenas uma intervenção humana em Júpiter. Eu achava que os humanos ainda não haviam chegado em Júpiter, antes de mim. Então me dei conta de que a própria casa e a cozinha eram também construções humanas em Júpiter.

Então, no sonho, já fora da mini-cidade, mas ainda naquela casa branca de Júpiter, redigi este texto (este mesmo que você está lendo, até o parágrafo acima, apenas omitindo que era um sonho, pois eu não tinha como saber) para comentar com um amigo meu da física (o Fafers) que iria gostar da notícia. Redigi em um notebook preto, usando um programa Office aberto, e enviei por e-mail para ele. Depois começou a chegar gente. Amigos diversos, amigos de amigos, todos no quintal para fazer um churrasquinho. O Fafers também veio, e comentei com ele sobre o e-mail. Ele falou que não recebeu, e então abriu uma mini-valise onde ele carregava um palmtop, um celular e um pen-drive mp3; tirou o pen-drive, que estava sempre on-line, e checou seus e-mails, e confirmou que não recebeu. Então contei-lhe a história toda. Como imaginei, ele achou legal e engraçado. Mais tarde descobrimos que ele não recebera porque mandei-lhe para o e-mail que ele menos lê (na realidade, o que ele menos lê é outro).

Fiquei pensando com meus botões que seria muito melhor eu comprar um pen-drive do que continuar com o palmtop. Embora o visor do pen-drive fosse bem menor, estava sempre on-line e era ainda mais leve e mais fácil de carregar que o palm. Além de ser bem mais barato: só uns R$ 30,00 (isso eu li de verdade, neste outro blog). "Vale a pena investir nisso", pensei. E fiquei pensando no funcionamento de um pen-drive.

"Um mp3-player é um pen-drive com programa de mp3. Um pen-drive é como um mini-computador. Dá até pra formatar... e instalar o sistema operacional nele. Será que funciona com FORMAT /S?" (Para quem não conhece, é um comando do DOS que formata discos instalando o sistema operacional.)

Apenas para alguém do futuro que esteja lendo isto: no presente, pen-drives ainda não são mini-computadores; dá pra formatar, e até para instalar sistemas operacionais e dar boot no computador por ele, mas ele por si só não dá boot em si mesmo, não tem processador, e não está permanentemente conectado à internet.

Depois desse longo dia, eu e minha esposa estávamos preparando nosso quarto branco, naquela casa branca, para dormir. Então senti falta do meu palmtop e de algumas guloseimas que eu havia deixado no porta-malas do carro. Lá na Terra. "Já volto, meu amor."

Então eu estava na Terra, à noite (mesmo horário de Júpiter) com a chave do carro na mão, procurando o palmtop e meu carro. O sonho pulou a parte da viagem interplanetária.

O palmtop eu encontrei facilmente na esquina em que eu achava que o havia deixado. O carro eu não lembrava onde o pusera. Havia muitos carros estacionados na rua onde eu estava, e era muito mais fácil, para mim, acionar o alarme e ver qual carro apitava e piscava. O primeiro que respondeu ao meu alarme estava bem próximo, mas não era o meu carro. "Primeira vez que vejo um caso de outro alarme com a mesma freqüência", pensei. A busca estava difícil. Estava preocupado com o horário. "Não posso chegar tarde em Júpiter. Ainda tem o tempo da viagem de volta." Nessa hora tentei lembrar quanto tempo é de viagem, e achei estranho não me lembrar da viagem à Terra. Mas isso não importava; importava achar o carro. Pensei, até, aflito, se o carro estaria em Júpiter e eu tinha viajado à Terra à toa. "Não, eu não iria para Júpiter com esse carro, com o motor desse jeito" (o motor dele está realmente falhando e com potência reduzida). Então continuei minha busca, lembrei onde o deixei, o alarme ajudou, achei o carro (estava coberto por um véu, já que eu estaria fora da Terra por alguns dias), abri o porta-malas, peguei as guloseimas (umas rosquinhas, e talvez um chocotone) e voltei a Júpiter a tempo de dormir com minha esposa, levando o palmtop e as guloseimas.

Aí o sonho acabou. :-)

"Ele sempre faltou nos compromissos..."

Ontem sonhei que passei no velório de alguém famoso. No sonho esse alguém não me foi identificado, mas era como se eu o tivesse conhecido de vista. Talvez um político.

Pude notar que havia algumas pessoas na sala, velando, mas não havia o caixão com o corpo.

- Ué? Cadê ele? - perguntei.

Um ex-colega de trabalho meu, que também estava lá, me respondeu:

- Ih, ele não vem, não. Ele sempre faltou nos compromissos... Se não veio até esta hora, pode esquecer!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

"Tenho 20 contos naquele banco..."

Hoje sonhei que um colega de trabalho me contava sobre suas contas bancárias, e me disse: "Tenho 20 contos naquele banco...". Ficou claro que não se tratava de 20 reais. 20 reais a gente tem no bolso; não precisa de banco para isso. Ele só podia estar falando de 20 mil reais.

Foi então, durante o sonho, que me caiu a ficha: conto = mil. Sempre que alguém mais experiente diz que tal coisa lhe custou tantos contos, ele está se referindo a tantos mil (reais), por razões históricas, da época em que um conto era mil.

Realmente, fiz uma pesquisa rápida e verifiquei que, com a introdução do cruzeiro em 1942, 1 conto de réis equivalia a mil cruzeiros (1 conto de réis era 1 milhão de réis, e 1 cruzeiro era mil réis), e o costume popular continuou usando a expressão "um conto" para falar de mil cruzeiros.

Agora, acordado, vejo que usar conto como mil não é necessariamente uma regra, mas uma tendência. Mas o que eu achei interessante, e que me incentivou a redigir este post, é a capacidade de aprender, perceber e descobrir coisas durante o sonho. Antes disso, entendia "conto" como a própria unidade monetária, e isso sempre me confundia.

Não foi a única vez em que descobri coisas durante o sonho. Uma vez descobri a solução de uma fase de um jogo de computador (Castle Excellent) ao adormecer. Fazia dias que eu não conseguia passar aquela fase, me fazendo pensar nela dia e noite, até que a solução me veio em um sonho. Acordei, testei a solução e funcionou. Isso foi muito legal.

Geralmente os sonhos não têm lógica. As situações mudam de repente e a gente nem consegue perceber o absurdo. Isso é tão normal que achamos incrível quando um sonho tem alguma coisa lógica. Por isso acho fascinante quando os sonhos são tão lógicos a ponto de aprendermos coisas durante eles.

sábado, 12 de maio de 2007

Como adquirir o livro Glorioso Encontro

Muitos me perguntam como adquirir o livro Glorioso Encontro, com a ajuda do qual hoje sou casado com a melhor mulher do mundo para mim.

O livro é o testemunho de um casal católico que conta como Deus agiu na união deles desde muito antes de se conhecerem. Os autores são Denis e Suzel Bougerie.

Para adquirir o livro, basta entrar em contato com a editora:

Edições Logos (do livro Glorioso Encontro)
R. 1º de Março, 143
Jd. Guanabara
Campinas - SP
Tel. (19) 3242-8810

Como adquirir o meu livro


Até houve algumas pessoas que acharam que eu fosse autor desse livro. Sou escritor, sim, mas o livro que escrevi é outro: Sete universos nada paralelos. Reúne contos de ficção científica divertidos e educativos, sobre buracos negros, teletransporte, realidade virtual, clonagem, idéias malucas, antigravidade, cientistas brasileiros salvando o mundo, etc. Quem se interessar pode entrar em contato com outra editora:

Papirus Editora (do meu livro Sete universos nada paralelos)
R. Dr. Gabriel Penteado, 253
Campinas - SP
CEP 13041-305
Tel.: (19) 3272-4500

Bom proveito!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Desvantagem de ser estrategista

Algumas pessoas me admiram como um homem inteligente. Crânio, CDF, essas coisas.

Para mim, contudo, essa "inteligência" é um tanto relativa. Tiro boas notas em matemática, mas sou péssimo em história. As pessoas que vão bem na área de humanas também são muito inteligentes, e devem ser tratadas dessa forma, mas a tradição popular rotula de inteligentes aqueles que se dão bem com exatas, "porque é mais difícil". Humanas, para mim, é difícil. Não posso ser considerado mais inteligente do que os bons alunos de história e geografia.

De qualquer forma, inteligência está associada a raciocínio lógico, e é difícil quebrar essa relação. Sou bom em raciocínio lógico, isso é verdade. Planejo minhas ações com vários passos de antecedência. Mas é aí que está o problema. Demoro muito para agir. Fico muito tempo pensando, planejando a ação. E isso, na vida real, me faz perder muitas oportunidades únicas. Perco a hora certa de agir por não saber ainda se deveria agir, mas depois de alguns minutos concluo que deveria ter agido. Isso é horrível! Eu deixo de fazer coisas boas, deixo de ajudar o próximo, perco a chance de fazer coisas legais por ficar pensando muito antes de agir.

A situação mais freqüente em que isso ocorre são oportunidades de dar carona. Quando estou de carro e encontro alguém conhecido no caminho, penso se deveria dar carona, e quando concluo que "sim" eu já estou distante demais, e arrependido. Fico analisando todas as variáveis: a influência no trânsito se eu parar aqui, se a pessoa está querendo caminhar ou não, o que os outros vão pensar se eu der carona pra tais pessoas, se a pessoa está acompanhada de um grupo que não cabe no carro, se eu interromperia algo se a pessoa está acompanhada de outra do sexo oposto empurrando uma bicicleta, se minha esposa iria se sentir incomodada de arcar o banco para frente ou sair do carro para o carona entrar... Depois concluo que nada disso seria um grande problema, mas não aprendo.

Perco oportunidades de bater fotos, de dizer coisas importantes, a hora certa de expor minha opinião e sentimentos, de dar uma esmola a um andarilho, de fazer convites, de contar uma piada (se bem que alguns agradecem quando eu não conto as minhas piadas), de fazer uma brincadeira...

Na juventude perdi muitas oportunidades de arranjar uma namorada, porque ficava pensando muito e nunca chegava a uma conclusão, porque nunca tinha todas as informações: que chances que eu tinha, como deveria agir, quando deveria agir, etc. Graças a Deus, e agradeço mesmo a Deus, por causa disso hoje sou casado com a melhor mulher do mundo para mim. Mas sofri muito na juventude.

Achei que depois namorar e casar eu havia superado a timidez, mas está cada vez mais claro que o problema ainda existe e não é timidez, e sim excesso de planejamento e perfeccionismo. É importante pensar antes de agir, para evitar fazer burrices e causar grandes prejuízos. Mas, para a maioria dos eventos do cotidiano, os problemas, quando existem, são pequenos e fáceis de resolver. E custam muito menos do que o prejuízo de deixar de agir, ou do valor que a ação traria.

Tenho que aprender a pensar apenas no próximo passo, sem pensar nos seguintes, nos eventuais problemas e conseqüências. Tenho que aprender a não exigir de mim uma "ação perfeita". Tenho que aprender a arriscar mais, a viver mais. Preciso agir mais para ajudar a construir um mundo melhor, em vez de ficar perdendo tempo apenas imaginando esse mundo melhor e planejando minha próxima ação...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Minha opinião sobre powertoys para XP

Fiz download de 5 powertoys pra XP. Mas:

- O que eu mais queria, que é tirar o "atalho para..." no TweakUI, não funcionou (a opção era revertida).
- SyncToy, assistente para sincronização de arquivos em diversos meios (útil pra palmtop, laptop, internet, etc.) exige .NET framework, que obviamente não baixei.
- PowerCalc é legal. Útil para alguns projetos de matemática (volta e meia me envolvo com algum).
- Virtual Desktop. Embora abra 4 desktops virtuais, mexer com eles não é mais prático do que clicar na barra de ferramentas.
- Image Resizer é um redimensionador prático para imagens. Útil para reduzir as fotos da minha câmera para fins de e-mail e internet. Não testei, mas parece mais prático que o Irfanview, pois pelo que entendi ele se integra ao Windows Explorer e trabalha com vários arquivos de uma só vez.
- ClearType Tunning. ClearType é uma forma de arredondamento de fontes. Este utilitário permite ao usuário calibrar o arredondamento a seu gosto. No entanto, para fontes Courier new, a nitidez fica horrível, e minha produtividade em programação (que usa essa fonte) cai. Assim, para mim não compensou.

Os demais já de cara não me interessaram e eu nem baixei.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Conversando com o Windows 98

Abri o prompt e fui digitando...

C:\>inválido
Comando ou nome de arquivo inválido

C:\>md "pode me indicar o caminho do arquivo dos políticos justos?"
Nome de arquivo ou caminho inválido

C:\>cd está "faltando parâmetros" pra rodar
Excesso de parâmetros - faltando parâmetros

C:\>type "o windows deu fim"
Arquivo não encontrado - o windows deu fim

C:\>cd kolynos
Pasta inválida

C:\>rd "jogue o kolynos vazio no caminho da roça"
Caminho inválido, não é uma pasta
ou é uma pasta que não está vazia

domingo, 15 de abril de 2007

Vodafone

Aproveitando a conexão à internet durante a Fórmula 1, nesta corrida em que Felipe Massa venceu, resolvi matar uma antiga curiosidade. O que é essa tal de "Vodafone", que esbanja outdoors nas pistas? Se é uma marca internacional, por que não a vejo nas lojas brasileiras?

Primeiro, demorou para eu descobrir que não era "Ovodafone". O logotipo, um "abre-apóstrofo" dentro de um círculo, parece uma letra O precedendo a marca. A primeira coisa que me vinha à mente era Ovomaltine. Ou algum outro alimento a base de ovos...

Mas o final, "fone", era uma clara referência a som. Poderia ser uma marca de aparelhos de som, tal como Philips, Toshiba... Poderia ser uma concorrente minha! Aos poucos foi ficando claro que o logotipo não era a letra O.

Pois bem, hoje estou conectado à internet e procurei "Vodafone" no Google, levando-me ao óbvio www.vodafone.com. Sim, o logotipo confirmava: eu estava no lugar certo. O site trouxe um texto em português português, isto é, de Portugal, com a palavra "telemóveis", isto é, "celulares". Ah, é uma operadora de telefonia celular, descobri. "Visite a Vodafone no seu país", diz o site, e o Brasil está na lista. Uau, tem Vodafone no Brasil? Por que nunca ouvi falar? Deve ser nova. Vou comprar um celular da Vodafone só pra ser diferente, hehe. (Brincadeira!!!) Fui lá e cliquei em Brasil e... Tcha-naaaan!!!

No Brasil não a conhecemos como Vodafone. Mas já é uma velha conhecida nossa. Caí no site da Claro.

Isso, para mim, é um desperdício de propaganda. Um dos países mais fãs de Fórmula 1 deixa de comprar da Claro porque a empresa não investe em nenhum tipo de associação entre as duas marcas.

Se a operadora se chamasse "Vodafone" no Brasil, ou se estivesse escrito "Claro" nos outdoors da Fórmula 1, eu sentiria até um certo orgulho da empresa: "Puxa, senti firmeza nessa operadora".

Concordo que "Claro" soa bem melhor no Brasil do que "Vodafone". Nome comprido, esquisito e que lembra "vou dar fone". Se bem que isso poderia ser explorado numa boa jogada de marketing. Promoção Vodafone: no plano XXX você leva o celular de graça! Vodafone para mim, Vodafone pra você, Vodafone para ela... Vodafone pro Brasil inteiro! Mas as duas marcas estão dissociadas por aqui. Já seria suficiente um "Claro - uma empresa das Organizações Vodafone". Com a musiquinha do Tabajara de fundo. :)

Primeira vitória de Massa em 2007

Felipe Massa ganhou!

O campeonato ficou todo embolado (excelente!!!) e voltamos a ter esperanças mais concretas de vitórias brasileiras na Fórmula 1.

Vai nessa, Felipe! Estamos torcendo por você!

getYear() e getFullYear()

Para alguns isso já é conhecido, mas para mim não era. Eu estava com manuais desatualizados e não sabia que existia o método getFullYear() do objeto Date em javascript.

Quando descobri que o número de dígitos retornado por getYear() depende do browser, em pleno século XXI, fiquei indignado! Cheguei a fazer uma correção para que o método retornasse, em qualquer browser, o ano com 4 dígitos, como deveria ser. Conectei-me à internet com a intenção de postar minha correção, e aproveitei para pesquisar o que já existia sobre o assunto, e assim descobri o método getFullYear(), que faz o que getYear() deveria fazer.

Mas eu gostei da correção que eu fiz e quero postá-la de qualquer forma, para quem preferir usar getYear() em vez de getFullYear() (em browsers antigos, por exemplo, ou porque é um nome mais curto, prático e apropriado). Ou para quem quiser ver um exemplo prático do uso de prototype para deixar um método de um objeto Javascript a seu gosto. Ei-la:

//Correção em Date.getYear()
//(c) Sony Santos, 2007
//Você pode usar este código livremente em seus projetos.
//(You can use this code freely in your projects.)

//Estando hoje no século XXI, podemos usar um código apenas para corrigir no caso de o ano corrente ser < 2000.
if (new Date().getYear() < 2000) {

//Copia a função errada para outro nome
Date.prototype.getWrongYear = Date.prototype.getYear;

//Cria agora uma função correta para pegar o ano
Date.prototype.getYear = function() {
return this.getWrongYear() + 1900;
}
}

Pronto! Usando isso apenas uma vez no script, toda chamada subseqüente a getYear() retornará um ano com 4 dígitos.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Três anos de namoro!

Hoje faz três anos desde o início do namoro com a minha linda esposa Elaine. (Claro que ela ainda não era minha esposa na época, hehe.)

Três anos de Glorioso Encontro. Três anos de muita alegria. Três anos de revolução nas nossas vidas. Três anos de muito amor em Deus.

Três anos de namoro, sim! mesmo casados. Sempre tivemos em mente que o casamento é (e deve ser) um eterno namoro... (suspiros apaixonados...)

sábado, 7 de abril de 2007

Nanorrobôs estão se reproduzindo na minha tomada telefônica

Olá!

Depois de investigar a origem de estranhos ruídos no telefone de casa, descobri que uma das tomadas estava encharcada com um líquido misterioso, inodoro, incolor, aparentemente corrosivo e oleoso, e que estava promovendo uma espécie de curto circuito entre os contatos.

Pensei que poderia ser um produto de limpeza, mas minha esposa garantiu que não tem nada a ver com isso. Pensamos, então, que poderia ter morrido algum inseto, sei lá.

Fato é que, após limpeza dos plugues e tomadas, a linha voltou ao normal e a qualidade da conexão de internet discada também.

No entanto, uma semana depois o negócio apareceu de novo, do nada.

Deve estar havendo alguma reação química envolvendo os contatos elétricos e a própria eletricidade telefônica, pois os contatos estão sendo corroídos à medida que o líquido aparece. Mas não dá pra saber quem é causa e quem é efeito.

Ou nanorobôs aparentemente líquidos vieram pela corrente telefônica e resolveram montar uma colônia na minha tomada. Como minha limpeza anterior (e nem a atual) não é uma verdadeira esterilização, os poucos (haha!) que restaram se reproduziram e inundaram minha tomada novamente.

Meleca na tomada telefônica

quarta-feira, 28 de março de 2007

Huahuahua...

Sempre surge um sorrisinho no canto de minha boca quando vejo isso em textos na internet. Imagino alguém dando essa risada pronunciada desse jeito (vogais em português e h em inglês), fazendo o movimento com a boca: "hua hua hua". Deve ser muito engraçado. Huahuahuahuahua...

quarta-feira, 21 de março de 2007

Mais testes com o Wordpress

Único lugar dentro de um blog
WordPress (isto é, o WordPress.com, e não o WordPress.org) não passou no teste do "único lugar num blog". Não posso fazer com que um mesmo texto seja um post, uma página e um comentário; nem mesmo posso atribuir categorias às páginas. Os textos que tenho lá estão espalhados em 3 sub-lugares diferentes: post, páginas e comentários. Lamentável.

Número de visualizações
WordPress tem estatísticas integradas.
Blogger não; tem que assinar um counter (isso nunca deu certo comigo; depois de uns meses zera sem mais nem menos, o counter sai do ar, etc.).
Você pode usar, também, o Google Analytics, que parece mais prático (saiba mais), mas isso vai tornar seu blog leeeeento. Quantas vezes, ao abrir uma página, fico esperando ela ser carregada por vários segundos (banda larga), enquando a barra de status do browser indica "aguardando resposta de ssl.google-analytics.com"... (Aliás, o próprio blogger.com é um desses sites lerdos por causa disso!) Eu só queria mesmo saber o número de visualizações (não as minhas próprias) de cada post meu.

Proteção de posts
WordPress permite pôr senhas em alguns posts. Útil para compartilhar dados que interessam só a meus colegas de trabalho, por exemplo.

Categorias com descrição
As categorias podem ter descrição. Isso é particularmente útil para mim.

Por que então não uso o WordPress
1. O limite grátis lá é menor (50MB), embora demoraria para eu atingi-lo.
2. O WordPress definitivamente não é prático para manipular categorias on-the-fly, ao redigir um post. É lento e instável no meu navegador. Pode ser que eu tenha tido o azar de a internet ficar lenta todas as vezes em que eu testei, mas não gostei do que vi. Categorias têm que ser práticas para mim, e isto funciona bem aqui no blogger. A única coisa que poderia me arrastar para outro servidor, que seria o "único lugar dentro de um blog", o WordPress não tem.

Veja também: Minha primeira impressão do WordPress.

terça-feira, 20 de março de 2007

Estes textos são para mim mesmo, em primeiro lugar.

Acho importante dizer que estes textos são para mim mesmo, em primeiro lugar. São dicas para me fazer uma pessoa melhor, e lembretes para eu não me esquecer de coisas importantes.

Assim, não quero que ninguém se sinta ofendido ao ler meu blog. Não quero dizer que vocês precisam melhorar, como se eu fosse perfeito. Ao contrário; eu preciso melhorar, e por isso escrevi estas dicas e lembretes.

No entanto, acho que as informações aqui presentes podem ser úteis para outras pessoas, também; por isso as torno públicas.

Há coisas legais e coisas importantes que seria bom que outros conhecessem. Há coisas que não podem ficar guardadas só para mim. Quero fazer um mundo melhor, quero ver as pessoas mais felizes, e acho que o que eu tenho a dizer tem muito a colaborar.

Por isso, convido vocês a lerem meus textos, os que forem do seu interesse (procure pelas categorias), e divirtam-se, aprendam, discordem, ignorem, etc. Se o que eu disser puder ajudá-lo a ser mais feliz, ótimo! Senão, aproveite melhor seu tempo com outras coisas. :)

Tenham um bom proveito! :)

Segurança: questão de mentalidade

Hoje quero falar sobre segurança. Não sobre segurança da informação, mas sobre segurança simples, em sentido geral; em outras palavras, prevenção de acidentes.

Para todas as coisas que fazemos e temos, podem ocorrer acidentes e imprevistos que podem inutilizar nosso trabalho ou patrimônio, total ou parcialmente. São eventos raros, mas podem acontecer, e muitas vezes acontecem.

As causas são as mais diversas. Não podemos evitar todos os tipos de acidentes, mas podemos evitar muita dor de cabeça tomando algumas medidas simples, como:
  • não deixe objetos em lugares onde alguém (ou alguma coisa) pode esbarrar e derrubar, principalmente se forem objetos que causem bastante estrago (copos cheios, objetos frágeis, objetos que machucam, etc.);
  • olhe para o que está fazendo, em vez de colocar a mão na massa e olhar para outro lugar (durante uma conversa, ou com pressa de fazer outra coisa, ou simplesmente se achando o máximo por conseguir fazer sem olhar): evite derrubar objetos e se machucar;
  • não tente ser o equilibrista I: ao pegar uma coisa que está debaixo de outra, tire a outra de cima antes e coloque em um lugar seguro;
  • não tente ser o equilibrista II: não coloque objetos em cima de outros que estão inclinados, tortos, instáveis, ou propensos a cair;
  • mantenha o chão sempre livre de objetos que podem causar tropeços;
  • em comunicações, deixe clara a sua mensagem; não use meias-palavras achando que a outra pessoa pensa como você e sabe de tudo o que você sabe. O que é lógico para um pode não ser para outro; o interlocutor pode entender (ou pensar) algo completamente diferente;
  • faça back-ups de tudo o que você puder fazer: documentos e programas do seu computador, seus CDs, seus livros importantes (principalmente antes de emprestá-los), etc.
Na verdade, há um sem-número de situações que podem causar acidentes, e não há como dispor de dicas para cada uma delas. O ideal é ter uma mentalidade voltada para segurança, pensando sempre no pior que pode acontecer e no que você pode fazer para evitar o pior. E tomar ações concretas, em vez de apenas "torcer para não dar nada errado", "é rapidinho", "assim é mais fácil", etc. Embora o pior seja raro, se pode acontecer, é melhor evitar. Segundo Murphy, acontece.

Imagine que alguma coisa pode cair, então coloque-a em um lugar mais seguro. Imagine que alguém distraído ou carregando uma caixa pode tropeçar em algum objeto ou fios no chão, e libere a passagem. Imagine que alguém pode entender errado sua mensagem, e passe-a com detalhes e redundâncias. Imagine que outra pessoa pensa diferente de você e pode tomar uma decisão que o prejudique; então deixe claro seu ponto de vista. Imagine que seu amigo pode deixar o CD que você lhe emprestou ao alcance do cachorro, então faça uma cópia antes. Imagine que dê um pau no servidor do seu blog; então tenha uma cópia em casa de tudo o que você escreve.

Você vai gastar mais tempo com segurança, isso é verdade. Mas a dor-de-cabeça que você vai evitar com isso consumiria muito mais.

Minha primeira impressão do WordPress

A partir do primeiro comentário que recebi neste blog, fiquei sabendo da existência do WordPress.com, e resolvi testá-lo. Minha primeira impressão foi a seguinte: ele tem muito mais recursos, e por isso mesmo é grande, mais difícil de aprender e de administrar (muito mais opções de menu para você se perder) e não achei tão prático para criar novas categorias on-the-fly, enquanto redige um novo post (aqui isso é integrado ao post).

É grátis até 50MB (aqui o limite é de 300MB para o total das figuras; o resto não tem limites), e o português brasileiro é precário (poucas coisas estão traduzidas).

Entre os recusos que me chamaram a atenção está a possibilidade de fazer páginas (além de posts) e o uso de sub-categorias dentro de uma categoria-pai.

Não tive muito tempo para testá-lo, pois são muitos recursos para aprender, mas em nome da praticidade (e da unicidade de repositório de conteúdo) vou ficando por aqui mesmo, por enquanto.

Veja também: Mais testes com o WordPress.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Teste

Este é aquele primeiro post óbvio, que todos fazem ao inaugurar alguma coisa.

Não estou muito criativo hoje, por isso o nome do blog é, também, óbvio e redundante.
Mas tá bom. :)